WOMEN LEADERS

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

No dia que vem por ai... 2012

Fonte: Época - Ivan Martins escreve às quartas-feiras

"Que venham os velhos e novos amigos. Que o amor encontre o seu lugar na nossa vida e que saibamos reconhecê-lo, preservá-lo ou deixá-lo morrer, quando for preciso. Que o ano nos traga coragem para fazer coisas novas, coragem também para lidar com as coisas antigas que deixamos de lado. Que neste ano a gente se encontre – uns aos outros e a nós mesmos – de um jeito que produza mudança e transformação. Sem auto-indulgência, sem auto-piedade, sem mi-mi-mi. Que 2012 venha para alegrar a criança que fomos e nos ajudar a ser os adultos que merecemos ser – no novo ano, na próxima semana, no dia que vem por aí."

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Elas estão chegando ao topo

Pesquisa destaca maior participação feminina em cargos de liderança

Embora ainda sejam poucas as presidentes de empresas do sexo feminino (menos de 10%), a participação das mulheres em cargos de diretoria e gerência vem crescendo nos últimos tempos. É o que revela uma pesquisa recente da consultoria Michael Page.

O levantamento usou como base as 10 principais divisões da Michael Page: logística, engenharia, tecnologia, vendas & marketing, banking, propriedade & construção, finanças, seguros, jurídico e recursos humanos. De todas as contratações da consultoria, 61% são homens e 39% são mulheres.

Das contratações femininas, a área de RH continua na liderança, com 67% de vagas preenchidas. Na sequência, 59% das profissionais foram para empresas da área jurídica, principalmente para áreas sociais e tributárias.

Confira o que mostra o quadro abaixo, sobre a participação de homens e mulheres em cargos de liderança:
SETORHOMENSMULHERES
Logística79%21%
Engenharia73%27%
Tecnologia70%30%
Vendas e marketing67%33%
Banking67%33%
Propriedade e construção64%36%
Finanças60%40%
Seguros50%50%
Jurídico41%59%
RH33%67%
A principal mudança foi notada na área de finanças, onde a maioria dos cargos de alta gerência e diretoria pertencia aos homens. “Atualmente, 40% das vagas no setor são preenchidas com mulheres e, na maior parte das vezes, nas áreas de controladoria, gestão de impostos e planejamento financeiro”, comenta Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para América Latina.

Fonte: Revista Você RH

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VOCÊ É O PRESIDENTE DA SUA VIDA

O que têm em comum uma vendedora de acarajé na Bahia, uma barraqueira de praia no badalado Posto 9 em Ipanema, Rio, uma jovem adolescente que não encontrava roupa adequada para seu corpo de mulher, a fundadora de uma rede hoteleira no Brasil e uma jovem que saiu de um orfanato em Paris e criou um estilo de vestir que perdura até hoje?
Mais do que se pode imaginar Dadá, Dilma Abdias, Fabiana, Chieko Aoki e Coco Channel são pessoas felizes por realizarem o sonho do negócio próprio. Em vez de continuarem meras coadjuvantes dos sonhos alheios, todas elas assumiram as rédeas de suas vidas.
Todas elas possuem as características que diferenciam os empreendedores. São intuitivas, criativas, determinadas e apaixonadas pelo que fazem. Atitude, foco no cliente e perseverança fizeram a diferença. Enfrentaram dificuldades, mas cavaram a oportunidade do negócio em vez de perderem tempo atrás de emprego.
Vejamos em maior detalhes o caso de Dilma Abdias. Foi demitida após mais de uma década dedicada aos patrões, como doméstica. Só que em vez de voltar a procurar emprego, foi procurar clientes.
Ela “abre a praia” às 7h da manhã. Aluga óleo de bronzear e óculos escuros. Vende também refrigerantes, cervejas e petiscos. Poucos dos inúmeros outros vendedores de praia conseguem fazê-lo da forma que a diferencia. Isso para não falar no sorriso sincero que adiciona um bom-humor contagiante àquele ponto de encontro de celebridades.
Dilma e essas outras mulheres empreendedoras ilustram a “revolução invisível” que será contada pelos historiadores ao se referirem ao Século XXI como o período em que as pessoas assumiram o comando de suas vidas, em vez de ficarem esperando pelas iniciativas do Estado ou das Empresas. Nas próximas décadas, as relações trabalhistas devem mudar completamente. Serão substituídas por relações jurídicas com prestadores de serviços e terceirizados.
Você precisa decidir se vai ficar na contramão dessa história, procurando emprego, ou se irá procurar clientes para aquele produto ou serviço que você sabe fazer ou prestar melhor que ninguém.
A vida se compõe de uma sucessão de etapas, mas a maioria das pessoas acaba se esquecendo disso e repete insistentemente a velha fórmula conhecida, como se a vida tivesse apenas um só tempo. Cada um de nós pode ter mais de uma chance no casamento, na profissão, na vida. Cada pessoa pode ter tantos estágios na vida quantos estiver disposta a viver.
Sempre é tempo de iniciar um novo ato, novo script na vida, enfim, dar uma virada e fazer da reinvenção um estilo de vida. Muitas podem aproveitar essa chance, como fizeram os 5 exemplos aqui citados para colocar em prática o sonho antigo de abrir seu próprio negocio. Mas também poderiam trabalhar em prol de uma causa social, comunitária em uma ONG, como fizeram Dona Zilda Arns e a Viviane Senna. Ou realizar um sonho pessoal – escrever, ensinar, estudar música, escultura, cerâmica, dança, etc) como fazem várias outras mulheres de sucesso como Lya Lutf, Zélia Gatai, Ana Botafogo.
O importante é perceber que Empreendedorismo não é necessariamente sinônimo de CNPJ nem implica em montar uma empresa. Empreendedorismo é um estado de espírito, uma atitude perante a vida.
Nos momentos de dúvida, lembre-se: você é o Presidente da sua Vida.

sábado, 8 de outubro de 2011

A liderança feminina no mercado de trabalho

Descubra qual é a principal diferença que há entre a liderança feminina e a masculina no mercado de trabalho

Publicado em 04/10/2011
Iracy Paulina / Edição: MdeMulher 
Conteúdo do site CLAUDIA

 Mulher feliz
Enquanto os homens brigam pela autonomia, as mulheres se ligam nas conexões
Foto: Getty Images

Como estratégia de sobrevivência num terreno considerado masculino, muitas executivas acreditavam que tinham necessariamente que incorporar traços típicos do sexo oposto, como a agressividade e a objetividade. "As primeiras a ocupar o poder só dispunham desse modelo e, ao reproduzi-lo, eram chamadas de damas de ferro, pareciam homens de saia", observa a consultora Vera Vieira. "Aos poucos, porém, fomos encontrando um jeito de liderar que tem mais a ver conosco." Felizmente, esse modelo está caindo nas graças do mercado. "Já não precisamos mais agir como homens para que nossa competência seja reconhecida", assegura Carla Dalla Zanna, diretora de marketing de relacionamento.
Há um bom motivo para que nosso estilo seja valorizado e até incentivado atualmente pelos patrões. A globalização disseminou a incerteza no universo corporativo: o mercado vive um tempo de transformações e a sobrevivência de uma organização está ligada à capacidade de se adequar às mudanças. Com isso, surgiu a demanda por um líder que tenha flexibilidade e rapidez de adaptação. E esse perfil combina com a mulher: não fechamos o foco como os homens, somos hábeis em comandar numa situação caótica. Mais do que nunca, é preciso usar o potencial criativo para fazer frente às novidades.
Tom Peters, o guru americano da administração, foi um dos primeiros a puxar o coro: "Vão longe os tempos em que as mulheres tinham sucesso por jogar o jogo dos homens. Agora chegou a vez de os homens aprenderem o jogo feminino". Mas quais são as características desse jogo feminino? A receita vai muito além da propalada intuição ou sexto sentido. Um dos ingredientes mais importantes: enquanto os homens brigam pela autonomia, as mulheres se ligam nas conexões.
A naturalidade com que cultivamos os relacionamentos é um de nossos trunfos. Afinal, chefiar hoje em dia não se resume a dar ordens. Pelo contrário, uma das funções primordiais do líder é atuar como um facilitador do processo, ajudando a equipe a se desenvolver. Nesse sentido, conta muito a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, de darmos atenção a questões que nada têm a ver com o trabalho.
As mudanças no modelo das companhias também nos favoreceram. A hierarquia rígida, típica do comando masculino, está em baixa nas corporações. Pela cartilha atual, para chegar aos resultados desejados, as pessoas são incentivadas a buscar as informações onde elas estiverem disponíveis, sem se prender a níveis hierárquicos. A mulher se sente à vontade nesse contexto, mesmo em meios altamente competitivos e dominados por homens.
A valorização do estilo feminino de liderar não implica jogar para escanteio o modelo masculino. O ideal seria que em todos os níveis da empresa houvesse 50% de homens e 50% de mulheres. Esse equilíbrio é que torna o ambiente rico e proporciona o máximo de produtividade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Já se pegou assim fazendo uma viagem para mudar o sentido da sua vida?

Ela fez a viagem e se reencontrou.

 Livro: Comer, Rezar e Amar

A vida não tinha sentido para Elizabeth Gilbert então ela enfrentou uma crise da meia-idade precoce. Tinha tudo que uma americana instruída e ambiciosa, teoricamente, poderia querer – um marido, uma casa, um projeto a dois de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas, em vez de sentir-se feliz e realizada, foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado.
Até que se viu tomada por um sentimento de liberdade, que ainda não conhecia. Foi quando tomou uma decisão radical: livrou-se de todos os seus bens materiais, demitiu-se do emprego e par tiu para uma viagem de um ano pelo mundo, sozinha. “Comer, Rezar, Amar” é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Elizabeth era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles.
Na fase de Comer, passada na Itália, aprendeu a falar um pouco de italiano e fez uma maratona gastronômica e engordou os 11 quilos que faltavam na sua vida anterior. Já na etapa Rezar, na mística Índia, dedicou-se à exploração espiritual e encontrou sua autoconfiança através da meditação. Por fim, na Indonésia (Amar), especificamente em Bali, encontrou o equilíbrio entre a transcendência divina e o prazer humano. Conheceu o homem com quem hoje é casada e que, inclusive, é um brasileiro.
Comer, Rezar, Amar nos dá um fio de esperança para a tomada de coragem decisiva de sair por aí, desapegado de condições socialmente impostas e se redescobrir. O que nos impede, muitas vezes, é a falta de coragem. As aventuras e experiências vividas pela escritora são exemplo do limite individual e uma reflexão quanto ao rumo que adotamos em nossa vida profissional e pessoal.

 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mulheres tornam equipes mais inteligentes, diz pesquisa

Profissionais com QI alto? Que nada. Ala feminina do mundo é chave para sucesso nas corporações, segundo pesquisadores do MIT e Carnegie Mellow

Divulgação/EXAME.com
Trainees da PwC
"Quanto mais mulheres, melhor", diz pesquisador do MIT
São Paulo – Elas ainda têm os salários mais baixos e, infelizmente, continuam como minoria no topo das grandes organizações, mas segundo pesquisa do MIT e Carnegie Mellow, equipes que abrigam mais mulheres apresentam resultados melhores.

A razão para isso? Algumas características ditas típicas de “mulherzinha”.
Até chegar a essa conclusão, a equipe da dupla de professores Tom Malone e Anita Woolley observou o desempenho de quase 200 grupos de 3 a 5 profissionais diante de uma maratona de tarefas.
Entre as missões que eles enfrentaram estava fazer um brainstorm, tomar decisões morais coletivamente e negociar em situações com recursos limitados bem como resolver quebra-cabeças ou um problema complexo.

Os grupos que abrigavam mais mulheres saíram na frente nos resultados – e obtiveram mais pontos do que as equipes compostas por pessoas com QI mais elevado.

De acordo com artigo publicado pelo grupo na revista Science, os melhores grupos tinham uma boa pontuação em aspectos como sensibilidade social e melhor capacidade de discussão. Em outros termos, aquelas equipes em que apenas algumas pessoas dominavam a conversação acabam com resultados finais piores. 

Individualmente, por sua vez, as mulheres apresentaram índices mais altos de sensibilidade social – fator determinante para criar coesão no grupo, por exemplo.

“Muito dos fatores que você pode imaginar como determinante para a performance de um grupo, na verdade não são”, disse Anita em entrevista à Havard Business Review. “Fatores como satisfação do grupo, coesão e motivação não são relacionados com a inteligência coletiva”.

No fim, segundo os pesquisadores, o que conta é o quanto esse grupo consegue trabalhar juntos. E, de certa forma, por suas características sociais, as mulheres tem uma capacidade maior para manejar esses relacionamentos grupais.

“O argumento padrão é que a diversidade é boa e que você deteria ter tanto homens quanto mulheres em um grupo. Mas, os dados mostram que quanto mais mulheres, melhor”, disse o professor Malone à HBR.

No entanto, isso também pode se estender para o sexo oposto – desde que os homens em questão tenham altos índices de sensibilidade social.

“O que você ouve sobre os melhores grupos? Não que os membros são todos inteligentes mas que eles ouvem uns aos outros. Eles compartilham criticas de maneira construtiva. Eles têm mentes abertas. Eles não são autocráticos”, explicou a especialista.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudo mostra que manter características femininas, como sensibilidade, é fundamental

As conquistas femininas no mercado de trabalho ainda estão longe de serem completas, mas o cenário atual é bem melhor do que o de poucos anos atrás. Nas universidades, em funções "masculinas" e no comando das empresas, as mulheres têm ganhado destaque. Ser chefe é uma das grandes aspirações de todo o profissional e estar sob o comando de uma mulher é bem melhor, já que elas são mais dóceis e compreensivas, certo? Nem sempre.
Um estudo mostrou que quando elas optam por uma gestão "masculina", com estilo mais rude, a equipe tem menos chance de cooperar. A pesquisa, realizada pela Universidade de Londres, aponta que a melhor opção para o comando é assumir qualidades inerentes femininas, como sensibilidade e comunicação. De acordo com Paula Nicolson, que fez parte da investigação, a inteligência emocional é uma característica primordial para ser um bom chefe, independente de sexo.
Acontece que, como na maioria das vezes eles estão no comando, nós acabamos incorporando a noção de que autoridade é sinônimo de rispidez. Para Paula, um erro: "O estilo de liderança feminina deve entrar em sua própria sintonia, lidar com pessoas exige comunicação, sensibilidade e tino psicológico. Essas são as características necessárias para ser um bom líder".

domingo, 12 de junho de 2011

De onde vem a sua motivação e inspiração ?

Há momentos em que as coisas estão indo bem,  e o trabalho é simplesmente fantástico. Mas também há momentos em que as coisas não poderiam ser pior - você odeia o trabalho, odeia seu chefe, se ressente de seus colegas e funcionários, e o seu desejo  é de simplesmente dizer: "para o inferno com tudo isso".

Quando você atinge essas quedas, o que você faz para se inspirar e recarregar a si mesmo?

sábado, 11 de junho de 2011

O poder do batom: liderança feminina como vantagem competitiva

Fonte: HSM
A incorporação da inteligência feminina no processo decisório das empresas como fonte de  vantagem competitiva tem sido um dos argumentos mais freqüentes  quando se analisa  formas de aumentar, nesse momento de crise e incertezas, a competitividade de produtos, negócios e empresas. Várias empresas no Brasil começam a adotar uma “Gender Policy”.
Aprisionadas por uma cultura empresarial onde predominavam crenças como “Você é pago para fazer e não para pensar” ou pelo célebre “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, as empresas da Era Industrial desperdiçaram o potencial da competência feminina, confinando-a a tarefas rotineiras e subalternas, na obsessiva busca da economia de escala.
Acontece que na Era dos Serviços na qual vivemos, a matéria prima básica é a imaginação humana, a criatividade, a inovação. As empresas que desejam sobreviver nesse novo cenário não podem mais se dar ao luxo de selecionar apenas uns poucos para pensar enquanto engaiola a maioria da sua força produtiva na execução. Também não podem mais prescindir do emocional das pessoas e contar apenas com seu lado racional no dia-a-dia do trabalho.
O compartilhamento do poder decisório com as mulheres no mundo corporativo passou a ser questão de sobrevivência das empresas competitivas. Essas empresas precisam de todos pensando, criando, inovando. E precisam utilizar melhor a diversidade de seus talentos, verdadeira riqueza que tem sido negligenciada pelas exigências de padronização de comportamentos até há pouco vigentes. Talento criativo não tem sexo, cor, nacionalidade, tamanho ou idade.
É importante ter em mente que o sexo feminino já é maioria na população em 25 dos 27 estados brasileiros. As mulheres serão muito mais aptas que ninguém para desenhar produtos e serviços capazes de realizar o sonho e encantar essa crescente massa de consumidoras femininas nos grandes centros urbanos. Essa tendência salta aos olhos nos Estados Unidos, onde cerca de 8 milhões de empresas já são dirigidas por mulheres.
Não se trata de defender uma suposta supremacia feminina na liderança dos negócios. Mas sim da heterogeneidade de percepções que a mistura de sexos proporciona. Uma empresa com homens e mulheres na direção tem uma visão muito mais ampla que aquelas onde apenas os homens comandam.
Não é por mera coincidência que em todas as recentes listas das “Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil”, parte considerável dos cargos gerenciais estejam sendo ocupados por mulheres. Provavelmente essa é uma das razões para essas empresas serem classificadas entre melhores nesse momento em que a caça ao talento virou um dos esportes favoritos das empresas vencedoras.
Algumas características do universo feminino que, de forma preconceituosa, eram consideradas como fraquezas —impulso para acomodar situações, sensibilidade para a necessidade dos outros, preocupações comunitárias, etc.— viraram vantagens no mundo corporativo atual.
Além disso, todos sabemos que as mulheres valorizam mais o trabalho em equipe; são mais perseverantes e constantes; são menos imediatistas e mais capazes de raciocinar no longo prazo; sobrevivem melhor em tempos de aperto; possuem maior abertura e flexibilidade para o aprendizado constante. Todas essas são características naturais nas mulheres.
Ironicamente, as empresas gastam verdadeiras fortunas tentando desenvolver essas características entre seus dirigentes predominantemente masculinos. Pense em apenas duas delas: capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e flexibilidade. Convenceu-se do argumento? Felizmente, o “poder do batom” está se tornando uma realidade sem a radicalização que caracterizou os primeiros passos do movimento feminista e as mulheres competentes têm evitado a tentação de imitação do universo masculino. 
Felizmente também não se pensa em um “sistema de cotas” para mulheres. O único sistema válido para promover pessoas é o da Meritocracia. Mas precisamos incluir as mulheres nas avaliações de potencial e de mérito. Não podemos mias nos dar ao luxo de excluí-las e prescindir da inteligência feminina nas nossas empresas. As mulheres têm um grande papel a desempenhar nesse momento de crise e de incertezas, dotando as empresas de vantagem competitiva inquestionável.
Faça seu comentário!
Por César Souza (presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Miss S foi para a sua primeira reunião

  Miss S entrou na sala da Sra. Presidente que pediu que ela sentasse  e ditou as instruções para a compra de um sorvete: duas bolas de creme, calda de chocolate, amendoim granulado e cereja. Miss S saiu e foi comprar o sorvete. Quando retornou e entregou o sorvete a Sra. Presidente exclamou: falta a cereja!
Miss S respondeu que a cereja está em falta na sorveteria onde foi. A Sra. Presidente então disse:" esta é a sua primeira lição. Na falta de algo que eu peça substitua, mas faça a sua tarefa e use a sua criatividade."

PS: Isto fez parte de um treinamento para o cargo de Gerente e foi real.

“Não é com mágica que se faz um bom trabalho; é com um bom trabalho que se faz mágica.”

Elas são melhores gerentes

Fonte: Você S/A - 08/04/2011

Nataly Puglies

 Pesquisas apontam que as mulheres têm faro mais aguçado para o negócio e para a gestão de pessoas. Saiba por que elas levam vantagem

 Crédito: Omar Paixão

3 em 1 - Crédito: Omar Paixão
3 em 1

Por natureza, a mulher é multitarefa. "Ela nunca abandonou a função de dona de casa, mãe e esposa, mesmo estando empregada. É da natureza feminina gerir várias coisas ao mesmo tempo", diz Maíra Habimorad, sócia-diretora do Grupo DMRH, consultoria em RH. Segundo ela, ser uma executiva e líder é saber rodar vários pratinhos ao mesmo tempo. É exatamente isto que faz a empresária Beatriz alves Cricci, de 42 anos, proprietária da BR Goods, que produz cortinas antibacterianas e produtos hospitalares.

Quando começou, ela fazia tudo sozinha, desde a produção até a venda e prospecção do produto. Mas, depois de quase falir, a economista que abriu mão da carreira na consultoria Ernst & Young para se dedicar ao negócio próprio e à família resolveu estruturar a empresa e delegar tarefas.

"Descobri que precisava participar de tudo, mas não podia fazer tudo. Comecei a montar uma boa equipe, catalisar as demandas e delegar tarefas", diz. Hoje, ela exporta produtos para a Arábia Saudita e países da América do Sul.

As mulheres têm, por natureza, algumas características que as fazem sair na frente na administração do negócio e no gerenciamento da equipe. "A capacidade de gerar bons resultados não é uma questão de gênero, mas as mulheres que exploram suas habilidades femininas na gestão têm facilidade de ir mais longe", diz Caroline Marcon, gerente de pesquisas corporativas da consultoria Hay Group. A executiva foi responsável pelo Estudo de Mulheres CEOs, sigla em inglês para presidente de empresa, em que foram entrevistadas dez líderes no Brasil para descrever as características que elas têm em comum, e por outro levantamento que comparou vários executivos, homens e mulheres, para saber se o estilo de gestão de cada gênero faz a diferença na administração.

De acordo com os estudos, o homem é mais competitivo e menos agregador. Já a mulher é mais colaborativa e consegue engajar as pessoas. "A mulher não precisa ser a última a dar opinião, mas quer participar de todo o processo até a tomada de decisão", diz Caroline. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor, as mulheres já representam 51% dos empreendedores brasileiros, sendo 20% delas jovens com idade entre 25 e 30 anos.

De acordo com os dados da Endeavor, organização não governamental que dá suporte a empreendedores, elas não só estão à frente dos negócios como também estão fazendo dinheiro e criando ambientes de trabalho mais sadios. A Endeavor ouviu, em novembro de 2010, gestores de 52 empresas consideradas de alto crescimento — elas crescem 20% ao ano, há pelo menos três anos. Metade dessas companhias é administrada por mulheres, e um destaque foi que elas conduzem seus times com mais facilidade do que os homens. Cerca de 60% deles admitiram ter dificuldade com questões ligadas à área de recursos humanos.

Os homens, em outras palavras, dão menos importância às pessoas e são mais focados nos processos e na atividade principal da organização. "Normalmente a empresa gerenciada por uma mulher acaba sendo menos turbulenta", diz Juliano Seabra, coordenador de educação e políticas da Endeavor. Segundo Juliano, o crescimento feminino à frente dos negócios é uma consequência do melhor gerenciamento das pessoas e dos clientes. Elas são mais atenciosas com a qualidade dos serviços que prestam. Já o sucesso das empresas administradas por homens está relacionado à inovação do produto e à conquista de novos mercados. "O desempenho financeiro acaba sendo similar no final das contas, mas por razões distintas.

São maneiras diferentes de administrar." Mas há pesquisadores de negócios e gestão que afirmam que, no fundo, as mulheres são mesmo melhores. A consultoria Rizzo Franchise, que faz o gerenciamento de marcas de franquias, constatou que as mulheres conseguem faturar até 32% a mais do que os homens, considerando o levantamento feito neste ano com 380 franquias de 23 setores. "Eu acredito que elas conseguem essa performance porque entram em um negócio querendo aprender, enquanto os homens entram achando que já sabem tudo", diz Marcus Rizzo, sócio da consultoria.

A explicação para o melhor desempenho financeiro vem, de novo, da melhor gestão das pessoas. De acordo com Marcus, elas formam melhores equipes (têm um dedo para selecionar bons funcionários) e mantêm um ambiente de trabalho de maior satisfação. Como efeito, a rotatividade costuma ser menor.

O segredo é descentralizar

A principal qualidade das mulheres, mostram as pesquisas, é a habilidade para engajar a equipe e trabalhar de forma colaborativa. Esse é o caso da engenheira civil Sibylle Müller, de 51 anos, proprietária da Acquabrasilis. Em uma viagem para a Alemanha, ela conheceu novas tecnologias voltadas ao meio ambiente e trouxe o know-how para o Brasil.

No começo teve muita dificuldade para que todos comprassem sua ideia, mas não teve medo de se expor. "No início eu mesma prospectava o negócio. Visitava clientes, batia de porta em porta", lembra. Hoje, ela administra uma equipe em sua empresa de estações compactadas de tratamento de esgoto descentralizado. "Sou aberta a sugestões e, por isso, meus funcionários vestem a camisa", afirma. Olhando todos esses estudos e casos como o de Sibylle, fica a pergunta para os executivos de RH: "Por que elas ainda ocupam menos de 10% dos cargos de alta gestão nas empresas do Brasil?".


Formadoras de times

A transparência e a abertura para o diálogo, características das mulheres, que costumam ser mais democratas — enquanto os homens valorizam mais as hierarquias —, são razões essenciais para que elas sejam boas formadoras de times. Além disso, elas têm mais atenção em colocar as pessoas nas posições certas para que desenvolvam melhor suas funções.

É assim que faz irecê andrade, de 44 anos, diretora comercial da JSL, de logística. Ela lidera uma equipe de 130 pessoas, tendo outros diretores a seu comando. "Eu sempre compartilho qual o objetivo e a meta que temos e ouço a opinião da equipe de como podemos fazer para chegar lá.

Assim, conseguimos engajar a todos", conta. E ela faz questão de participar da escolha e do desenvolvimento de cada funcionário, já que tem um olho clínico para identificar quem tem jeito para o negócio. "Eu já formei líderes aqui dentro: uma moça que começou no SAC hoje é diretora de marketing."

sábado, 4 de junho de 2011

Homens são de Marte e mulheres são de Vênus

Com grande variabilidade em conjuntos de habilidades, por que ainda tratam os dois sexos da mesma forma? Pessoas de diferentes países e culturas têm diferentes necessidades de desenvolvimento - ninguém questiona isso. Que tal os dois sexos
As coisas são feitas de forma diferente em Marte e em Vênus. Como podemos preparar melhor as nossas líderes mulheres a caminhar confortavelmente em ambos os planetas?