WOMEN LEADERS

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudo mostra que manter características femininas, como sensibilidade, é fundamental

As conquistas femininas no mercado de trabalho ainda estão longe de serem completas, mas o cenário atual é bem melhor do que o de poucos anos atrás. Nas universidades, em funções "masculinas" e no comando das empresas, as mulheres têm ganhado destaque. Ser chefe é uma das grandes aspirações de todo o profissional e estar sob o comando de uma mulher é bem melhor, já que elas são mais dóceis e compreensivas, certo? Nem sempre.
Um estudo mostrou que quando elas optam por uma gestão "masculina", com estilo mais rude, a equipe tem menos chance de cooperar. A pesquisa, realizada pela Universidade de Londres, aponta que a melhor opção para o comando é assumir qualidades inerentes femininas, como sensibilidade e comunicação. De acordo com Paula Nicolson, que fez parte da investigação, a inteligência emocional é uma característica primordial para ser um bom chefe, independente de sexo.
Acontece que, como na maioria das vezes eles estão no comando, nós acabamos incorporando a noção de que autoridade é sinônimo de rispidez. Para Paula, um erro: "O estilo de liderança feminina deve entrar em sua própria sintonia, lidar com pessoas exige comunicação, sensibilidade e tino psicológico. Essas são as características necessárias para ser um bom líder".

domingo, 12 de junho de 2011

De onde vem a sua motivação e inspiração ?

Há momentos em que as coisas estão indo bem,  e o trabalho é simplesmente fantástico. Mas também há momentos em que as coisas não poderiam ser pior - você odeia o trabalho, odeia seu chefe, se ressente de seus colegas e funcionários, e o seu desejo  é de simplesmente dizer: "para o inferno com tudo isso".

Quando você atinge essas quedas, o que você faz para se inspirar e recarregar a si mesmo?

sábado, 11 de junho de 2011

O poder do batom: liderança feminina como vantagem competitiva

Fonte: HSM
A incorporação da inteligência feminina no processo decisório das empresas como fonte de  vantagem competitiva tem sido um dos argumentos mais freqüentes  quando se analisa  formas de aumentar, nesse momento de crise e incertezas, a competitividade de produtos, negócios e empresas. Várias empresas no Brasil começam a adotar uma “Gender Policy”.
Aprisionadas por uma cultura empresarial onde predominavam crenças como “Você é pago para fazer e não para pensar” ou pelo célebre “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, as empresas da Era Industrial desperdiçaram o potencial da competência feminina, confinando-a a tarefas rotineiras e subalternas, na obsessiva busca da economia de escala.
Acontece que na Era dos Serviços na qual vivemos, a matéria prima básica é a imaginação humana, a criatividade, a inovação. As empresas que desejam sobreviver nesse novo cenário não podem mais se dar ao luxo de selecionar apenas uns poucos para pensar enquanto engaiola a maioria da sua força produtiva na execução. Também não podem mais prescindir do emocional das pessoas e contar apenas com seu lado racional no dia-a-dia do trabalho.
O compartilhamento do poder decisório com as mulheres no mundo corporativo passou a ser questão de sobrevivência das empresas competitivas. Essas empresas precisam de todos pensando, criando, inovando. E precisam utilizar melhor a diversidade de seus talentos, verdadeira riqueza que tem sido negligenciada pelas exigências de padronização de comportamentos até há pouco vigentes. Talento criativo não tem sexo, cor, nacionalidade, tamanho ou idade.
É importante ter em mente que o sexo feminino já é maioria na população em 25 dos 27 estados brasileiros. As mulheres serão muito mais aptas que ninguém para desenhar produtos e serviços capazes de realizar o sonho e encantar essa crescente massa de consumidoras femininas nos grandes centros urbanos. Essa tendência salta aos olhos nos Estados Unidos, onde cerca de 8 milhões de empresas já são dirigidas por mulheres.
Não se trata de defender uma suposta supremacia feminina na liderança dos negócios. Mas sim da heterogeneidade de percepções que a mistura de sexos proporciona. Uma empresa com homens e mulheres na direção tem uma visão muito mais ampla que aquelas onde apenas os homens comandam.
Não é por mera coincidência que em todas as recentes listas das “Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil”, parte considerável dos cargos gerenciais estejam sendo ocupados por mulheres. Provavelmente essa é uma das razões para essas empresas serem classificadas entre melhores nesse momento em que a caça ao talento virou um dos esportes favoritos das empresas vencedoras.
Algumas características do universo feminino que, de forma preconceituosa, eram consideradas como fraquezas —impulso para acomodar situações, sensibilidade para a necessidade dos outros, preocupações comunitárias, etc.— viraram vantagens no mundo corporativo atual.
Além disso, todos sabemos que as mulheres valorizam mais o trabalho em equipe; são mais perseverantes e constantes; são menos imediatistas e mais capazes de raciocinar no longo prazo; sobrevivem melhor em tempos de aperto; possuem maior abertura e flexibilidade para o aprendizado constante. Todas essas são características naturais nas mulheres.
Ironicamente, as empresas gastam verdadeiras fortunas tentando desenvolver essas características entre seus dirigentes predominantemente masculinos. Pense em apenas duas delas: capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e flexibilidade. Convenceu-se do argumento? Felizmente, o “poder do batom” está se tornando uma realidade sem a radicalização que caracterizou os primeiros passos do movimento feminista e as mulheres competentes têm evitado a tentação de imitação do universo masculino. 
Felizmente também não se pensa em um “sistema de cotas” para mulheres. O único sistema válido para promover pessoas é o da Meritocracia. Mas precisamos incluir as mulheres nas avaliações de potencial e de mérito. Não podemos mias nos dar ao luxo de excluí-las e prescindir da inteligência feminina nas nossas empresas. As mulheres têm um grande papel a desempenhar nesse momento de crise e de incertezas, dotando as empresas de vantagem competitiva inquestionável.
Faça seu comentário!
Por César Souza (presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Miss S foi para a sua primeira reunião

  Miss S entrou na sala da Sra. Presidente que pediu que ela sentasse  e ditou as instruções para a compra de um sorvete: duas bolas de creme, calda de chocolate, amendoim granulado e cereja. Miss S saiu e foi comprar o sorvete. Quando retornou e entregou o sorvete a Sra. Presidente exclamou: falta a cereja!
Miss S respondeu que a cereja está em falta na sorveteria onde foi. A Sra. Presidente então disse:" esta é a sua primeira lição. Na falta de algo que eu peça substitua, mas faça a sua tarefa e use a sua criatividade."

PS: Isto fez parte de um treinamento para o cargo de Gerente e foi real.

“Não é com mágica que se faz um bom trabalho; é com um bom trabalho que se faz mágica.”

Elas são melhores gerentes

Fonte: Você S/A - 08/04/2011

Nataly Puglies

 Pesquisas apontam que as mulheres têm faro mais aguçado para o negócio e para a gestão de pessoas. Saiba por que elas levam vantagem

 Crédito: Omar Paixão

3 em 1 - Crédito: Omar Paixão
3 em 1

Por natureza, a mulher é multitarefa. "Ela nunca abandonou a função de dona de casa, mãe e esposa, mesmo estando empregada. É da natureza feminina gerir várias coisas ao mesmo tempo", diz Maíra Habimorad, sócia-diretora do Grupo DMRH, consultoria em RH. Segundo ela, ser uma executiva e líder é saber rodar vários pratinhos ao mesmo tempo. É exatamente isto que faz a empresária Beatriz alves Cricci, de 42 anos, proprietária da BR Goods, que produz cortinas antibacterianas e produtos hospitalares.

Quando começou, ela fazia tudo sozinha, desde a produção até a venda e prospecção do produto. Mas, depois de quase falir, a economista que abriu mão da carreira na consultoria Ernst & Young para se dedicar ao negócio próprio e à família resolveu estruturar a empresa e delegar tarefas.

"Descobri que precisava participar de tudo, mas não podia fazer tudo. Comecei a montar uma boa equipe, catalisar as demandas e delegar tarefas", diz. Hoje, ela exporta produtos para a Arábia Saudita e países da América do Sul.

As mulheres têm, por natureza, algumas características que as fazem sair na frente na administração do negócio e no gerenciamento da equipe. "A capacidade de gerar bons resultados não é uma questão de gênero, mas as mulheres que exploram suas habilidades femininas na gestão têm facilidade de ir mais longe", diz Caroline Marcon, gerente de pesquisas corporativas da consultoria Hay Group. A executiva foi responsável pelo Estudo de Mulheres CEOs, sigla em inglês para presidente de empresa, em que foram entrevistadas dez líderes no Brasil para descrever as características que elas têm em comum, e por outro levantamento que comparou vários executivos, homens e mulheres, para saber se o estilo de gestão de cada gênero faz a diferença na administração.

De acordo com os estudos, o homem é mais competitivo e menos agregador. Já a mulher é mais colaborativa e consegue engajar as pessoas. "A mulher não precisa ser a última a dar opinião, mas quer participar de todo o processo até a tomada de decisão", diz Caroline. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor, as mulheres já representam 51% dos empreendedores brasileiros, sendo 20% delas jovens com idade entre 25 e 30 anos.

De acordo com os dados da Endeavor, organização não governamental que dá suporte a empreendedores, elas não só estão à frente dos negócios como também estão fazendo dinheiro e criando ambientes de trabalho mais sadios. A Endeavor ouviu, em novembro de 2010, gestores de 52 empresas consideradas de alto crescimento — elas crescem 20% ao ano, há pelo menos três anos. Metade dessas companhias é administrada por mulheres, e um destaque foi que elas conduzem seus times com mais facilidade do que os homens. Cerca de 60% deles admitiram ter dificuldade com questões ligadas à área de recursos humanos.

Os homens, em outras palavras, dão menos importância às pessoas e são mais focados nos processos e na atividade principal da organização. "Normalmente a empresa gerenciada por uma mulher acaba sendo menos turbulenta", diz Juliano Seabra, coordenador de educação e políticas da Endeavor. Segundo Juliano, o crescimento feminino à frente dos negócios é uma consequência do melhor gerenciamento das pessoas e dos clientes. Elas são mais atenciosas com a qualidade dos serviços que prestam. Já o sucesso das empresas administradas por homens está relacionado à inovação do produto e à conquista de novos mercados. "O desempenho financeiro acaba sendo similar no final das contas, mas por razões distintas.

São maneiras diferentes de administrar." Mas há pesquisadores de negócios e gestão que afirmam que, no fundo, as mulheres são mesmo melhores. A consultoria Rizzo Franchise, que faz o gerenciamento de marcas de franquias, constatou que as mulheres conseguem faturar até 32% a mais do que os homens, considerando o levantamento feito neste ano com 380 franquias de 23 setores. "Eu acredito que elas conseguem essa performance porque entram em um negócio querendo aprender, enquanto os homens entram achando que já sabem tudo", diz Marcus Rizzo, sócio da consultoria.

A explicação para o melhor desempenho financeiro vem, de novo, da melhor gestão das pessoas. De acordo com Marcus, elas formam melhores equipes (têm um dedo para selecionar bons funcionários) e mantêm um ambiente de trabalho de maior satisfação. Como efeito, a rotatividade costuma ser menor.

O segredo é descentralizar

A principal qualidade das mulheres, mostram as pesquisas, é a habilidade para engajar a equipe e trabalhar de forma colaborativa. Esse é o caso da engenheira civil Sibylle Müller, de 51 anos, proprietária da Acquabrasilis. Em uma viagem para a Alemanha, ela conheceu novas tecnologias voltadas ao meio ambiente e trouxe o know-how para o Brasil.

No começo teve muita dificuldade para que todos comprassem sua ideia, mas não teve medo de se expor. "No início eu mesma prospectava o negócio. Visitava clientes, batia de porta em porta", lembra. Hoje, ela administra uma equipe em sua empresa de estações compactadas de tratamento de esgoto descentralizado. "Sou aberta a sugestões e, por isso, meus funcionários vestem a camisa", afirma. Olhando todos esses estudos e casos como o de Sibylle, fica a pergunta para os executivos de RH: "Por que elas ainda ocupam menos de 10% dos cargos de alta gestão nas empresas do Brasil?".


Formadoras de times

A transparência e a abertura para o diálogo, características das mulheres, que costumam ser mais democratas — enquanto os homens valorizam mais as hierarquias —, são razões essenciais para que elas sejam boas formadoras de times. Além disso, elas têm mais atenção em colocar as pessoas nas posições certas para que desenvolvam melhor suas funções.

É assim que faz irecê andrade, de 44 anos, diretora comercial da JSL, de logística. Ela lidera uma equipe de 130 pessoas, tendo outros diretores a seu comando. "Eu sempre compartilho qual o objetivo e a meta que temos e ouço a opinião da equipe de como podemos fazer para chegar lá.

Assim, conseguimos engajar a todos", conta. E ela faz questão de participar da escolha e do desenvolvimento de cada funcionário, já que tem um olho clínico para identificar quem tem jeito para o negócio. "Eu já formei líderes aqui dentro: uma moça que começou no SAC hoje é diretora de marketing."

sábado, 4 de junho de 2011

Homens são de Marte e mulheres são de Vênus

Com grande variabilidade em conjuntos de habilidades, por que ainda tratam os dois sexos da mesma forma? Pessoas de diferentes países e culturas têm diferentes necessidades de desenvolvimento - ninguém questiona isso. Que tal os dois sexos
As coisas são feitas de forma diferente em Marte e em Vênus. Como podemos preparar melhor as nossas líderes mulheres a caminhar confortavelmente em ambos os planetas?